Jorge Amaral tem TRABALHO APROVADO EM CONGRESSO MÉDICO.

O médico JORGE AMARAL apresentará trabalho no XXI CONGRESSO GAÚCHO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. 

Este evento é voltado para profissionais médicos com especialização em ginecologia e obstetrícia e está na sua 21ª edição, este ano acontecerá de 2 a 4 de agosto em Porto Alegre.

O Congresso é promovido pela SOGIRGS ( Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Sul) e trará para o evento profundo debate sobre o assunto, com nomes conceituados ,na área , de todo ao Brasil.

O trabalho foi desenvolvido pelo médico Jorge Amaral durante o curso de mestrado em Atenção Integral a Saúde -UNIJUI UNICRUZ, com orientação das professoras Janaína Coser e Janice Zanela. Colaboraram com a pesquisa Vanessa Bonfada e Michele Figueiró.

Jorge Amaral ressalta a importância de um trabalho de grande relevância desenvolvido aqui e sendo a apresentado em âmbito nacional.

Esse será o temático do debate:

PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE MULHERES COM SINTOMATOLOGIA SUSPEITA DE ENDOMETRIOSE 

Oliveira, J.G.A.*; Bonfada, V. ; Figueiró, M. F. ; Zanella, J.F.P. ; Coser, J.
Universidade de Cruz Alta/ RS, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ/RS)

A endometriose é uma doença inflamatória crônica caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina.

OBJETIVOS: Avaliar mulheres com sintomatologia suspeita de endometriose usando ultrassonografia transvaginal e descrever suas características clínicas e sociodemográficas.

MATERIAIS E MÉTODOS: Desenvolveu um estudo observacional, prospectivo e analítico, com 85 mulheres atendidas em uma clínica ginecológica privada no Sul do Brasil, no período entre março a novembro de 2016, com pelo menos um dos seguintes sintomas: dispareunia, dismenorreia, dor pélvica crônica, infertilidade, sintomas urinários e intestinais cíclicos, submetidas à anamnese clínica, a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, e dosagem sérica de antígeno CA-125.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A maioria era casada (75,3%), tinha filhos (51,8%), não apresentava histórico familiar de endometriose (89,4%), não tinha conhecimento sobre endometriose (77,6%) e 43,5% delas possuía ensino médio. Dismenorreia foi o sintoma mais prevalente (88,2%) seguida pela dispareunia (61,2%). Mulheres que apresentaram achados ultrassonográficos sugestivos de endometriose (29,4%) tinham média de idade superior (37,16 anos; p 0,001), com tempo maior de ocorrência dos sintomas (9,06 anos; p0,004) e apresentaram valor médio de dosagem sérica de antígeno CA-125 mais elevado (50,07 U/ml; p 0,011), em comparação as mulheres sem achados da doença. Lesões compatíveis com endometriose foram localizadas principalmente nos ovários (60%) e região retossigmóide (52%). A doença foi confirmada em todos os nove casos que tiveram seguimento com videolaparoscopia.

CONCLUSÃO: Achados ecográficos foram observados em 29,4% da amostra com sintomas de endometriose, sendo os ovários e o retossigmóide os locais com maior frequência dos achados. A ultrassonografia demonstrou 100% de sensibilidade para detecção da endometriose, pois a doença foi confirmada em todas as mulheres que tiveram seguimento com videolaparoscopia.

 

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