A reserva ovariana é a quantidade de óvulos que a mulher possui quando passa a planejar uma gravidez ou inicia um tratamento de reprodução humana assistida. Diferente da produção constante de gametas masculinos (espermatozoides), a mulher já nasce com uma contagem de óvulos que, ao longo de sua vida, vai diminuindo.

A capacidade de gerar novas vidas é extraordinária em um corpo feminino. Mas para isso há um tempo máximo.

Podemos afirmar que a reserva ovariana já é definida no nascimento da mulher e, por não haver células nos ovários que são capazes de regenerar os óvulos, todas as mulheres irão apresentar uma fase em seu ciclo reprodutivo em que a quantidade de óvulos encontrada nos ovários é menor do que a ideal para conceber uma gestação e, futuramente, entrarão na menopausa.

Algumas décadas atrás, a mulher de 30 e poucos anos já tinha família constituída, com um ou mais filhos, No tempos atuais o adiamento para constituir família em prol de carreira profissional e intensa agitação da vida moderna os casais optam por ter filhos cada vez mais tardios, Dados do IBGE mostram que em 2015 mais de 30% dos recém nascidos eram de mães acima de 30 anos.. Não há nada que a impeça. Uma mulher de 37 ou 38 anos, por exemplo, já perdeu quase toda a sua reserva. Além disso, os últimos a serem liberados têm mais defeitos genéticos, o que costuma causar abortamentos espontâneos. É por todos esses motivos que, se você deseja ter um filho no futuro, deve ter cuidado com essa questão. E aí entra a avaliação da reserva ovariana.

Conheça exames disponíveis para detectá-la e como ela afeta a fertilidade.